quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Fé & Graça

 
Rm 5.21 "Para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo, nosso Senhor."

A salvação é um dom da graça de Deus, mas somente podemos recebê-la em resposta à fé, do lado humano. Para entender corretamente o processo da salvação, precisamos entender essas duas palavras: Fé e Graça FÉ SALVÍFICA. A fé em Jesus Cristo é a única condição prévia que Deus requer do homem para a salvação. A fé não é somente uma confissão a respeito de Cristo, mas também uma ação dinâmica, que brota do coração do crente que quer seguir a Cristo como Senhor e Salvador (cf. Mt 4.19; 16.24; Lc 9.23-25; Jo 10.4, 27; 12.26; Ap 14.4).

 O conceito de fé no Novo Testamento abrange quatro elementos principais: (a) Fé significa crer e confiar firmemente no Cristo crucificado e ressurreto como nosso Senhor e Salvador pessoal (ver Rm 1.17 ). Importa em crer de todo coração (At 8.37; Rm 6.17; Ef 6.6; Hb 10.22), ou seja: entregar a nossa vontade e a totalidade do nosso ser a Jesus Cristo tal como Ele é revelado no Novo Testamento.(b) Fé inclui arrependimento, . desviar-se do pecado com verdadeira tristeza (At 17.30; 2Co 7.10) e voltar-se para Deus através de Cristo. Fé salvífica é sempre fé mais arrependimento (At 2.37,38; ver Mt 3.2, nota sobre o arrependimento). (c) A fé inclui obediência a Jesus Cristo e à sua Palavra, como maneira de viver inspirada por nossa fé, por nossa gratidão a Deus e pela obra regeneradora do Espírito Santo em nós (Jo 3.3-6; 14.15, 21-24; Hb 5.8,9). É a "obediência que provém da fé" (Rm 1.5). Logo, fé e obediência são inseparáveis (cf. Rm 16.26). A fé salvífica sem uma busca dedicada da santificação é ilegítima e impossível.(d) A fé inclui sincera dedicação pessoal e fidelidade a Jesus Cristo, que se expressam na confiança, amor, gratidão e


 lealdade para com Ele. A fé, no seu sentido mais elevado, não se diferencia muito do amor. É uma atividade pessoal de sacrifício e de abnegação para com Cristo (cf. Mt 22.37; Jo 21.15-17; At 8.37; Rm 6.17; Gl 2.20; Ef 6.6; 1Pe 1.8).

A fé em Jesus como nosso Senhor e Salvador é tanto um ato de um único momento, como uma atitude contínua para a vida inteira, que precisa crescer e se fortalecer (ver Jo 1.12 ). Porque temos fé numa Pessoa real e única que morreu por nós (Rm 4.25; 8.32; 1Ts 5.9,10), nossa fé deve crescer (Rm 4.20; 2Ts 1.3; 1Pe 1.3-9). A confiança e a obediência transformam-se em fidelidade e devoção (Rm 14.8; 2Co 5.15); nossa fidelidade e devoção transformam-se numa intensa dedicação pessoal e amorosa ao Senhor Jesus Cristo (Fp 1.21; 3.8-10; ver Jo 15.4 nota; Gl 2.20 ).

GRAÇA. No Antigo Testamento Deus revelou-se como o Deus da graça e misericórdia, demonstrando amor para com o seu povo, não porque este merecesse, mas por causa da fidelidade de Deus à sua promessa feita a Abraão, Isaque e Jacó . Os escritores bíblicos dão prosseguimento ao tema da graça como sendo a presença e o amor de Deus em Cristo Jesus, transmitidos aos crentes pelo Espírito Santo, e que lhes outorga misericórdia, perdão, querer e poder para fazer a vontade de Deus (Jo 3.16; 1Co 15.10; Fp 2.13; 1Tm 1.15,16). Toda atividade da vida cristã, desde o seu início até o fim, depende desta graça divina.

 Deus concede uma medida da sua graça como dádiva aos incrédulos (1Co 1.4; 15.10), a fim de poderem crer no Senhor Jesus Cristo (Ef 2.8,9; Tt 2.11; 3.4).

 Deus concede graça ao crente para que seja "liberto do pecado" (Rm 6.20, 22), para que nele opere "tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade" (Fp 2.13; cf. Tt 2.11,12; ver Mt 7.21, nota sobre a obediência como um dom da graça de Deus), para orar (Zc 12.10), para crescer em Cristo (2Pe 3.18) e para testemunhar de Cristo (At 4.33; 11.23).

 Devemos diligentemente desejar e buscar a graça de Deus (Hb 4.16). Alguns dos meios pelos quais o crente recebe a graça de Deus são: estudar as Escrituras Sagradas e obedecer aos seus preceitos (Jo 15.1-11; 20.31; 2Tm 3.15), ouvir a proclamação do evangelho (Lc 24.47; At 1.8; Rm 1.16; 1Co 1.17,18), orar (Hb 4.16; Jd v. 20), jejuar (cf. Mt 4.2; 6.16), adorar a Cristo (Cl 3.16); estar continuamente cheio do Espírito Santo (cf. Ef 5.18) e participar da Ceia do Senhor (cf. At 2.42; ver Ef 2.9, nota sobre como opera a graça).

A graça de Deus pode ser resistida (Hb 12.15), recebida em vão (2Co 6.1), apagada (1Ts 5.19), anulada (Gl 2.21) e abandonada pelo crente (Gl 5.4).



sábado, 19 de novembro de 2011

ninguém o fez.

Havia um importante trabalho a ser feito e todo mundo tinha certeza que alguém ai fazê-lo.Qualquer um poderia tê-lo feito mas ninguém o fez.
Alguém zangou-se porque era um trabalho de todo mundo.
Todo mundo penso que qualquer um poderia fazê-lo,mas niguém imaginou que todo mundo deixasse de fazê-lo.
Ao final, todo mundo culpou alguém quando niguém fez o que qualquer um poderia ter feito.

engraçado,não? Mas você já pensou onde esta você nesta historia?
Será que não fazemos parte das pessoas que nunca tem culpa de nada .
será que já não é hora de ninguém ficar parado e qualquer um começar a fazer qualquer coisa e que alguém se oforeça para ajudar, porque todo mundo é responsavel pelo que acontece com o nosso grupo.
quando se trata de levamos a o amor de Deus e avangelio as pessoas que reamente precisam de um palavra em hospitais cadeias etc...
Ou deixamos para outros fazerem pois não é nossa parte, pois não somos pregadores nem pastores.
Pois cristo diz onde estiver dois ou três reunidos em meu nome ele estará ali, pois as simples palavras como Deus te abençõe é um grande avivamento na vida de uma pessoas que realmente esta precisando de uma palavra. cristo disse ide por todo mundo e pregai o evangelio a toda criatura.Já nao é hora  de divulgamos o evangelio de formar clara e esclarecedora.
pois à muitos que ainda precisam ouvir a verdadeira palavra

domingo, 13 de novembro de 2011

Argila nas mãos do Oleiro


Jó disse a Deus, "As tuas mãos me plasmaram ... Lembra-te de que me formaste como em barro" (Jó 10:8,9). O que Jó disse, todos nós podemos dizer. Como criador de nossos corpos (Salmo 139:13-16) e "Pai espiritual" (Hebreus 12:9), ele predestinou aqueles a quem de antemão conheceu "para serem conformes à imagem de seu Filho" (Romanos 8:29). Paulo expressou confiança quanto aos filipenses: "... aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus" (Filipenses 1:6). 

Podemos resistir a Deus

Deus limitou seu próprio poder para cumprir seu propósito em nós, dando-nos livre arbítrio. O salmista disse de Israel: "Quantas vezes se rebelaram contra ele no deserto e na solidão o provocaram! Tornaram a tentar a Deus, agravaram o Santo de Israel" (Salmo 78:40-41). Por causa da teimosa rebelião dos israelitas, Deus não pôde fazer por eles o que tinha desejado.
Isaías repreendeu Israel: "Que perversidade a vossa! Como se o oleiro fosse igual ao barro, e a obra dissesse do seu artífice: Ele não me fez; e a cousa feita dissesse do seu oleiro: Ele nada sabe" (Isaías 29:16). É inimaginável que os vasos tivessem tal procedimento para com seu criador. Contudo, os humanos exprimem estas atitudes para com Deus.
Um jornal da cidade onde moro estampou um artigo sobre a autora de um livro recente. Ela aparentemente começou como crente em um Deus verdadeiro, mas como adotou uma filosofia feminista radical ela obviamente decidiu que o Deus verdadeiro que a fez "nada sabe". Evidentemente, ela então chegou a negar que ele a tinha feito, pois seu livro descreve "sua busca para encontrar um deus -- ou deusa -- com o qual ela se sinta à vontade". Em outras palavras, ela acha que Deus é argila que ela pode moldar em qualquer coisa que ela queira que "ele, ou ela" seja. Freqüentemente, as pessoas envolvidas com homossexualismo, casamentos contra as Escrituras e outros pecados, criam seu próprio deus imaginário que tolerará seu estilo de vida escolhido.

Podemos reconhecer Deus

"Mas agora, ó SENHOR, tu és nosso Pai, nós somos o barro, e tu, o nosso oleiro; e todos nós, obra das tuas mãos" (Isaías 64:8). Deus "é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós" (Efésios 3:20). Ele tem a visão mais clara do que deveríamos ser, e a sabedoria e poder para nos formar nessa imagem. Mas temos que permitir que tal poder aja em nós.

O poder de Deus opera através de sua palavra, através da amizade dos santos e através da oração (2 Coríntios 3:18; Hebreus 10:25; 4:16). Para nos beneficiarmos, temos que perseverar "na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações" (Atos 2:42).

O poder de Deus para nos moldar é também cumprido através da perseguição e da provação. Estas podem vir de Satanás, mas Deus pode usá-las "para aproveitamento, a fim de sermos participantes da sua santidade" (Hebreus 12:10). Além do mais, a bela cerâmica tem que ser girada e moldada, marcada e alisada e até queimada no forno a altas temperaturas para torná-la o vaso valioso que assim se torna.

Deus pode refazer-nos

Um dos maiores impedimentos para o cumprimento do propósito de Deus em nossa geração é a cada vez mais universal idéia de que "temos o direito de fazer o que nos agrada, e não é da conta de ninguém". Aquele que tem esta atitude para com as pessoas inevitavelmente terá a mesma para com Deus. De fato, não temos nós tratado Deus deste modo algumas vezes?

Quando eu era jovem, pensei que eu tinha um quadro bem claro do que Deus queria fazer comigo. Agora que sou mais velho, percebo quanto estou longe disso, e é tudo culpa minha. Deus não foi capaz de fazer de mim o que eu poderia ter sido porque resisti ao seu poder e permiti que outras influências me moldassem em algo muito menos útil e valioso. Mas ainda há esperança.

"Desci à casa do oleiro, e eis que ele estava entregue à sua obra sobre as rodas. Como o vaso que o oleiro fazia de barro se lhe estragou na mão, tornou a fazer dele outro vaso, segundo bem lhe pareceu. Então, veio a mim a palavra do SENHOR: Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel?" (Jeremias 18:3-6). Deus pode fazer o mesmo conosco, como indivíduos.

Saulo de Tarso era um vaso estragado enquanto resistia ao poder da palavra de Deus e "dava coices contra o aguilhão," mas quando ele perguntou, trêmulo, "Senhor, o que queres que eu faça?" Deus o transformou num vaso de honra. Não importa quanto possa estar estragada nossa própria vida, ou por quanto tempo tem estado nesta malformação,  se quisermos dizer como o poema de Adelaid Pollard:

Seja do teu próprio modo, SENHOR, seja do teu próprio modo!
Tu és o Oleiro, eu sou a argila.
Molda-me e faze-me conforme a tua vontade,
Enquanto estou esperando, submissa e serena

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Santificação

"Porque esta é a vontade de Deus a vossa "santificação"

A santificação conforme sugere o termo grego aqui empregado, "agiasmos", significa "consagração", "separação", "santificação".

Todas elas são levadas ao campo da purificação. E necessariamente, quando se aplica ao sentido de purificação, refere-se ao processo que leva o crente a torna-se uma pessoa dedicada, santa, de Deus, mas também concretizado nele, através de sua restauração e transformação moral.

A santificação, á luz da Bíblia Sagrada, está envolvida na chamada geral do crente: "Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também "santos" em toda a vossa maneira de viver (1 PE 1,15). Durante o período da lei, no antigo testamento, como pois se vê, a "pureza legal" estava ligada restritamente com a santificação. Ninguém jamais poderia tocar em cadáveres, ou coisas imundas, sem quebrar a disciplina da santificação.

Sentido geral. No antigo testamento, a santidade (ou separação) como já falamos de forma simplifica, acima, era aplicada não só as pessoas mas também as festas ( Lv 23v2) a comida

(1 Tm 4v5); a oferta (Mt 23v19); os vasos (2 Tm 2v21); o caminho (Is 35v8 ); os dízimos ( Lv 27v32); etc.

O alvo da santificação. é a perfeita concretização dessa santidade, de modo que a própria santidade de Deus Pai seja plenamente absorvida pela sua vida (cf.Mt 5.48; Rm 3.21). Somente essa forma de santidade é aceitável por Deus; e todos os seres que habitam nos lugares celestiais e, portanto, então próximo de Deus, devem ser santos como Deus é santo. A nossa santificação mostra a transformação de nossa natureza moral e produz uma transformação correspondente da natureza metafísica, a qual nos tornará participante da própria natureza e divindade de nosso senhor Jesus Cristo (Rm 8.29; 2 Co3.18; 2 Pe 3.14). Esse é o alvo culminante da santificação. E, nesta linha de pensamento, a santificação envolve os seguintes pontos: Primeiro: Separa o Crente para Deus e para seu serviço (Sl 4.3; 2 Co 6.19; Gl 1,15).

Segundo: Ela é uma realização divina (Ez 37,28; 1 Ts 5.23; Jd v.1), por meio de Cristo

(Hb 2.11; 13,12), e através do Espirito Santo (Rm 15.16; 1 Co 6.11; 1 Ts 4.8).

Terceiro: Consiste na "Comunhão plena com cristo" (1 Co 1.2).

Quarto: Depende do valor da expiação pelo sangue de Cristo (Hb 10.10; 13,12).

Quinto: Realiza-se mediante a energia da palavra de Deus. "Santifica-os na verdade tua palavra é a verdade" (Jo 17.17; Ef 5.26).

Sexto: Cristo é o nosso mais elevado exemplo de santidade, porquanto ele é a nossa santificação (1 Co 1.30).

Sétimo: A eleição leva a efeito esse alto objetivo, por meio da santificação, não podendo este alvo deixar de ser concretizado na vida do crente regenerado, visto que é um dos elos da cadeia de ouro que nos leva a glorificação. Assim é exigido: "...irmãos amados do senhor {devemos sempre dar graças}, por vós ter Deus elegido... em santificação do espirito..." (2 Ts 2.13: 1 Pe 1.2).

Oitavo: A igreja se tornará gloriosa por meio da santificação (Ef 5.26 ).

Nono: Conduz o crente à presente mortificação da natureza pecaminosa (1 Ts 4.3,4).

Decimo: Conduz o crente aquela santificação desejada por Deus,"...sem a qual ninguém verá o Senhor" (Hb 12,14; 1 Pe 1.15,16).

Décimo primeiro: Torna aceitável para Deus a "oferta" dos santos (Rm 15v16).

Décimo-segundo: A vontade de Deus é que os crentes sejam santos. O expressivo diz:

"Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação..." (1 Ts 4v3a).

Décimo-terceiro: Também é mediante a santificação que os ministros de Deus são separados para o serviço divino (Jr 1v5; Gl 1v15).

Décimo quarto: Devemos orar insistentemente para que os crentes participem plenamente da santificação (1Ts 5v23).

Décimo quinto: Sem a santificação, ninguém poderá herdar o reino de Deus (1 Co 6v9-11).

Deus santifica, Cristo santifica e o Espirito Santifica, mas o crente também se santifica: "...quem é santo, seja santificado ainda" (Ap. 22v11b).

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Satanás foi expulso do Céu, todavia, não veio só.


“E houve batalha no Céu; Miguel e seus anjos batalhavam contra o dragão, e batalhava o dragão e seus anjos; mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou nos Céus. E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o diabo e Satanás, que engana a todo o mundo; ele foi precipitado na Terra, e seus anjos foram lançados com ele”. (Apocalipse 12:7 - 9).
Anjos caídos
“Ousa algum de vós, tendo algum negócio contra outro, ir a juízo perante os injustos, e não perante os santos?  Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois porventura indignos de julgar as coisas mínimas?  Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida?”
(1ª Coríntios 6:1-3)
É importante perceber que não julgaremos todos os anjos, sim os caídos e que foram engodados por Satanás ainda no Céu. Leia:

“Judas, servo de Jesus Cristo, e irmão de Tiago, aos chamados, santificados em Deus Pai, e conservados por Jesus Cristo:  Misericórdia, e paz, e amor vos sejam multiplicados. Contra os falsos mestres Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.  Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissoluçäo a graça de Deus, e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo.  Mas quero lembrar-vos, como a quem já uma vez soube isto, que, havendo o Senhor salvo um povo, tirando-o da terra do Egito, destruiu depois os que não creram;  E aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, reservou na escuridão e em prisões eternas até ao juízo daquele grande dia;  Assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se entregue à fornicação como aqueles, e ido após outra carne, foram postas por exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno. E, contudo, também estes, semelhantemente adormecidos, contaminam a sua carne, e rejeitam a dominação, e vituperam as dignidades.  Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda.  Estes, porém, dizem mal do que não sabem; e, naquilo que naturalmente conhecem, como animais irracionais se corrompem. Ai deles! porque entraram pelo caminho de Caim, e foram levados pelo engano do prêmio de Balaão, e pereceram na contradição de Coré”.
(Epístola de Judas)
Eles correrspondem a 1/3 dos anjos do Céu, a terça parte como foi dito em Apocalipse 12:4:
“E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as sobre a terra; e o dragão parou diante da mulher que havia de dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho”.
Anjos caídos e pervertidos pela mentira são especialistas em doutrinas e falsos ensinamentos, entenda a associação que Judas faz deles com Caim, Balaão e Coré. Eles, mais que antes, sabem que o tempo já não é mais e intensificam a luta contra a Palavra de Deus, por meio de fofocas, mentiras, falsas doutrinas, política religiosa e dúvidas sobre o Selos. Esses anjos não poupam púlpitos, aliás, são especialistas em imitar as coisas de Deus. O trabalho de convencimento de Satanás começou com uma anjo, logo conseguiu adeptos e adeptos até chegarem a 1/3 dos anjos do Céu. Gabriel é o arcanjo para os Judeus, Miguel é o arcanjo das hostes celestiais. A palavra arcanjo significa ANJO MAIS VELHO, havia três: Lúcifer, Gabriel e Miguel, esses três. O orgulho e a inveja fizeram de Lúcifer o desertor e inimigo de Deus, seu fim será a destruição.

Mas qual é a origem do diabo? O que a Bíblia fala sobre o assunto é pouco, mas suficiente para compreendermos que ele é um enganador e mentiroso; (ver S. João 8: 44). Este texto é suficiente para nos ensinar como ficar prevenidos contra os seus ataques. Nossa defesa está em Deus somente. A Bíblia expõe o perigo e as conseqüências do mal. Ela nos aconselha a escolher o melhor caminho a seguir – atentar para os seus ensinos e guardar a Lei que Lúcifer contestou. Este é o único caminho que pode nos trazer paz e felicidade, apesar dos conflitos e problemas que envolvem o ser humano. A perfeita Lei de Deus contestada pelo inimigo, foi estabelecida para a preservação da vida. O desrespeito a ela traz trágicas conseqüências. Não é isto o que temos presenciado neste mundo – tragédias?
Por que houve batalha no Céu? Por que Miguel  e seus anjos lutaram contra Satanás e seus anjos? Por que ele rebelou-se contra o governo de Deus e Suas leis? Lúcifer era um ser perfeito, formoso, inteligente e tinha luz própria. (Ver Ezequiel 28: 13 a 19). Orgulhou-se de seus atributos achando que suas idéias eram melhores. Questionou a perfeita lei de Deus, e a terça parte dos anjos do Céu posicionaram-se ao seu lado. A batalha – de argumentos – que se seguiu, foi inevitável. Orgulhoso, Lúcifer recusou o perdão oferecido por seu Criador.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Guarda o teu coração

Pv 4.23 "Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as saídas da vida."

DEFINIÇÃO DE CORAÇÃO. O povo da atualidade geralmente considera que o cérebro é o centro diretor da atividade humana. A Bíblia, no entanto, refere-se ao coração como esse centro; "dele procedem as saídas da vida" (4.23; cf. Lc 6.45). Biblicamente, o coração pode ser considerado como algo que abarca a totalidade do nosso intelecto, emoção e volição (ver Mc 7.20-23 ).

 O coração é o centro do intelecto. As pessoas sabem as coisas em seus corações (Dt 8.5), oram no coração (1Sm 1.12,13), meditam no coração (Sl 19.14), escondem a Palavra de Deus no coração (Sl 119.11), maquinam males no coração (Sl 140.2), guardam as palavras da sabedoria no coração (4.21), pensam no coração (Mc 2.8), duvidam no coração (Mc 11.23), conferem as coisas no coração (Lc 2.19), crêem no coração (Rm 10.9) e cantam no coração (Ef 5.19). Todas essas ações do coração são primordialmente fatos a envolver a mente.

 O coração é o centro das emoções. A Bíblia fala a respeito do coração alegre (Êx 4.14), do coração amoroso (Dt 6.5), do coração medroso (Js 5.1), do coração corajoso (Sl 27.14), do coração arrependido (Sl 51.17), do coração ansioso (12.25), do coração irado (19.3), do coração avivado (Is 57.15), do coração angustiado (Jr 4.19; Rm 9.2), do coração gozoso (Jr 15.16), do coração pesaroso (Lm 2.18), do coração humilde (Mt 11.29), do coração ardente pela Palavra do Senhor (Lc 24.32) e do coração perturbado (Jo 14.1).Todas essas atitudes do coração são, antes de tudo, de natureza emocional.


Por fim, o coração é o centro da vontade humana. Lemos nas Escrituras a respeito do coração endurecido que se recusa a fazer o que Deus ordena (Êx 4.21), do coração submisso a Deus (Js 24.23), do coração que decide fazer algo para Deus (2Cr 6.7), do coração que se dedica a buscar o Senhor (1Cr 22.19), do coração que deseja receber as bênçãos do Senhor (Sl 21.1-3), do coração inclinado aos estatutos de Deus (Sl 119.36) e do coração que deseja fazer algo pelos outros (Rm 10.1). Todas essas atividades ocorrem na vontade humana.

A NATUREZA DO CORAÇÃO DISTANTE DE DEUS.

Quando Adão e Eva deram ouvidos à tentação da serpente para que comessem da árvore do conhecimento do bem e do mal, sua decisão afetou horrivelmente o coração humano, o qual ficou repleto de maldade. Desde então, segundo o testemunho de Jeremias: "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?" (Jr 17.9). Jesus confirmou a descrição de Jeremias, quando disse que o que contamina uma pessoa diante de Deus não é o descumprimento de uma lei cerimonial, mas, sim, a obediência às inclinações malignas alojadas no coração tais como "os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios, os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura" (Mc 7.21,22). Jesus expôs a gravidade do pecado no coração ao declarar que o pecado da ira é igual ao assassinato (Mt 5.21,22), e que o pecado da concupiscência é tão grave como o próprio adultério (Mt 5.27,28; ver Êx 20.14 nota; Mt 5.28 ).

Um coração entregue à prática da iniqüidade corre o grave risco de tornar-se endurecido. Quem se recusa continuamente a ouvir a palavra de Deus e a obedecer ao que Deus ordena e, em vez disso, segue os desejos pecaminosos do seu coração, verá que, depois, Deus endurecerá seu coração de tal modo que se tornará insensível para com a Palavra de Deus e os apelos do Espírito Santo (ver Êx 7.3 nota; Hb 3.8 nota). O principal exemplo bíblico desse fato é o coração de Faraó, na ocasião do êxodo (ver Êx 7.3, 13, 22-23; 8.15, 32; 9.12; 10.1; 11.10; 14.17). Paulo viu o mesmo princípio geral em ação na sociedade ímpia da presente era (cf. Rm 1.24,26,28) e predisse que também ocorreria o mesmo fato nos dias do anticristo (2Ts 2.11,12). O livro aos Hebreus contém muitas advertências ao crente, no para que não endureça o seu coração (e.g., Hb 3.8-12;  para uma exposição dos passos que levam ao endurecimento do coração). Todo aquele que persistir na rejeição da Palavra de Deus, terá por fim um coração endurecido.

O CORAÇÃO REGENERADO. A solução de Deus para o coração pecaminoso é a regeneração, que tem lugar em todo aquele que se arrepende dos seus pecados, volta-se para Deus, e pela fé aceita a Jesus como seu Salvador e Senhor pessoal.

A regeneração está ligada ao coração. Aquele que, de todo o coração, se arrepende e confessa que Jesus é Senhor (Rm 10.9), nasce de novo e recebe da parte de Deus um coração novo (cf. Sl 51.10; Ez 11.19).

 No coração daquele que experimenta o nascimento espiritual, Deus cria o desejo de amá-lo e de obedecê-lo (ver o estudo A REGENERAÇÃO). Repetidas vezes, Deus realça diante do seu povo a necessidade do amor que provém do coração (ver Dt 4.29 nota; 6.6 nota). Tal amor e dedicação a Deus não podem estar separados da obediência à sua lei (cf. Sl 119.34,69,112). Jesus ensinou que o amor a Deus, de todo o coração, juntamente com o amor ao próximo, resume toda a lei de Deus (Mt 22.37-40).

 O amor de todo o coração é o elemento essencial a uma vida de obediência. Repetidas vezes, o povo de Deus, no passado, procurou substituir o verdadeiro amor do coração pela observação de formalidades religiosas exteriores (tais como festas, ofertas e sacrifícios; ver Is 1.10-17; Nm 5.21-26; Dt 10.12 nota). A observância exterior sem o desejo interior de servir a Deus é hipocrisia, e foi severamente condenada por nosso Senhor (ver Mt 23.13-28; ver Lc 21.1-4 nota).

 Muitos outros fatos espirituais têm lugar no coração da pessoa regenerada. Ela louva a Deus de todo o coração (Sl 9.1), medita no coração (Sl 19.14), clama a Deus do coração (Sl 84.2), busca a Deus de todo o coração (Sl 119.2, 10), oculta a Palavra de Deus no seu coração (Sl 119.11; ver Dt 6.6 nota), confia no Senhor de todo o coração (3.5), experimenta o amor de Deus derramado em seu coração (Rm 5.5) e canta a Deus no seu coração (Ef 5.19; Cl 3.16).