sexta-feira, 30 de setembro de 2011

A insolência de Judas

 ELE TRAIU

A fé e o afeto de Judas por Cristo eram, no começo, nobres e dignos. Também Judas se sentiu, então, entusiasmado por Cristo. Muitos doentes e possessos foram curados por ele, e muitas aldeias da Galiléia e da Judéia receberam dele as primeiras noções sobre Jesus.
É possível até que o Mestre tenha colocado Judas acima de alguns dos Doze, pois, segundo o testemunho do Evangelho, confiou-lhe o importante cargo de administrador da bolsa comum (cfr. Jo 12, 6). É provável que, por essa razão, alguns dentre os Apóstolos se sentissem preteridos.
Se não era mau por ocasião da sua vocação, deve ter-se tornado mau - quem seria capaz de crê-lo! - na companhia de Jesus. E é isto o que mais nos assombra: que um homem tenha podido fazer-se um demônio junto do próprio Cristo! No momento em que decide trair Cristo e no momento em que leva a cabo a traição, em ambas as vezes os Evangelhos dizem que Satanás entrou nele (cfr. Lc 22, 3 e Jo 13, 27). Quem abandona as alturas, como o Iscariote, cai pelo seu próprio peso nos mais profundos abismos.
O poder das trevas aliou-se, portanto, a Judas e serviu-se desse infeliz para levar a cabo um objetivo que excede em vileza toda a miséria humana; porque há pecados que não podem ser cometidos a não ser sob o influxo do inferno.
Como explicar essa inaudita transformação? Ninguém se torna amigo fiel ou traidor de Cristo de uma hora para a outra. Judas perdeu-se por se ter encerrado obstinadamente no seu próprio eu. Nada estava acima dos seus próprios pensamentos egoístas, e semelhante atitude era já uma traição ao Senhor, muito antes de se concretizar naquela venda infame.
O Senhor [vendo que muitos se afastavam d'Ele, após ter anunciado a Santa Ceia] quis também colocar os Doze perante o dilema: Quereis vós também retirar-vos? Pedro exclamou, respondendo com comovida confiança: Senhor, a quem iríamos? Só Tu tens palavras de vida eterna. Judas, pelo contrário, remoeu-se no seu íntimo, sem, no entanto se atrever a recriminar Jesus por ter renunciado ao reino [temporal] e destruído com essas palavras todos os sonhos de poder e de glória que o Apóstolo havia forjado para si mesmo. Judas ficou desiludido.
Essa permanência mal-intencionada [junto a Jesus] foi o começo da sua traição. Durante todo um ano, equilibrou-se nessa atitude perigosa e cada vez mais instável, compreendendo com clareza crescente que o Senhor não corresponderia às suas ambições terrenas.
Com um ressentimento cada vez mais infeccionado contra o Senhor, foi dando voltas ao seu plano diabólico, até colocar-se a si mesmo numa posição de ilicitude, e ao Mestre num plano de ilegalidade e de culpa.
O Mestre era bom; mais ainda, mostrava-lhe um grande afeto. Era impossível que não tivesse notado a terrível perturbação de que o seu Apóstolo padecia havia cerca de um ano, mas continuava a tratá-lo da mesma maneira: o seu olhar procurava-o amorosamente, como sempre, e, quando lhe pronunciava o nome, a sua voz continuava cálida e amável. Não quisera trazer a público as fraudes perpetradas por ele contra a bolsa comum. Quando Tiago e João tinham querido falar disso com o Mestre, Cristo fizera-os calar e não quisera revogar a confiança que depositava no ladrão.
[Quando Judas criticou Madalena, por estar ungindo os pés de Jesus com um bálsamo precioso] o Senhor replicara: Por que vos escandalizais desta mulher? Ela fez uma boa obra comigo (Mc 14, 7). Judas não pôde resistir a essa repreensão em público e, diabolicamente ferido, aproveitou o pretexto desse "esbanjamento reprovável" para enfim levar a cabo o que por tanto tempo deixara amadurecer no seu íntimo.
Os príncipes dos sacerdotes, tomados de assombro, satisfação e júbilo, não regatearam quando um dos Doze - um dos Doze! - se apresentou diante deles com a proposta por que tanto tinham esperado. Trinta siclos de prata! Judas não tinha outra coisa a fazer senão indicar aos inimigos de Jesus o tempo e o lugar em que o Mestre se encontraria sozinho e isolado da multidão. Vendeu o Mestre muito abaixo do preço de um escravo!


[Na Santa Ceia, Nosso Senhor anuncia a traição. São João pergunta: Quem é? Jesus responde: É aquele a quem eu der o bocado que vou molhar. E, molhando o bocado, tomou-o e deu-o a Judas Iscariotes (cfr. Jo 13, 21-30)].
Como são admiráveis as disposições do Senhor! Aquele pedaço de pão oferecido a um comensal era tão comum nos banquetes, que não podia chamar a atenção; pelo contrário, era uma manifestação de afeto para com um amigo. Cristo não atraiçoa nem mesmo aquele que o atraiçoa. Não lança contra ele nenhuma imprecação, como as que tinha proferido dois dias antes no Templo contra os seus inimigos, nem o entrega ao furor dos outros Apóstolos, seus companheiros.
A insolência de Judas [vai ao ponto de perguntar] Porventura sou eu, Rabi? (Mt 26, 25). Cristo olhou-o como só Deus pode olhar, e respondeu-lhe serenamente: Tu o disseste. Todo esse diálogo entre Jesus, João e Judas passou despercebido dos convivas, ou pelo menos não foi compreendido por eles.
Judas, o apóstata traidor.
Desiludido com Jesus, afagado pelos inimigos deste, ferido por uma repreensão e por fim desmascarado, Judas foi-se afundando cada vez mais no abismo, até tornar quase impossível o arrependimento.
O pecado do traidor chegou ao auge quando Judas atravessou a noite amena e alegre da Páscoa, docemente iluminada pela lua cheia, à frente de uma grande multidão, armada de espadas e varapaus (Mt 26, 47). Lucas observa que Judas os precedia (Lc 22, 47): a um apóstolo convertido em apóstata, tudo lhe parece pouco para demonstrar o seu novo ardor.
Logo que chegou, aproximando-se d'Ele, saudou-o dizendo-lhe: "Mestre!" E beijou-o (Mc 14, 44 e ss.; Mt 26, 48 e ss.). Nele, Cristo experimentou toda a vileza de que é capaz a alma humana; no fundo daquelas trevas [da alma de Judas], vê rompido o selo que trazia o Nome do Senhor, porque nenhum apóstata é capaz de desarraigar completamente esse Nome que, desde o momento do seu Batismo, traz gravado na alma para sempre.
Aproximou o seu rosto do traidor, do infame, e trocou com ele o beijo da paz. Após uns instantes de silêncio, disse-lhe: Amigo, a que vieste? E depois, como se reprimisse um soluço: Judas, com um beijo entregas o Filho do homem? (Mt 26, 50; Lc 22, 48).
[Já profetizara o Salmista:] Se a ofensa viesse de um inimigo, Eu a teria suportado; se a agressão partisse de quem me odeia, dele me teria escondido. Mas tu, meu companheiro, meu amigo íntimo, que te sentavas à minha mesa e comias comigo doces manjares! (Sl 54, 13-15). Mas tu...!
Mas ai daquele por quem o Filho do Homem será entregue! Melhor lhe fora a esse homem não ter nascido (Mc 14, 21).

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O que adianta ganhar o mundo e perder a alma?

"Pois, que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma?" Marcos 8:36

Existem passagens na bíblia que nós evangélicos, sempre "empurramos" para os outros. Essa é uma delas!

Normalmente, a gente cita essa passagem a pessoas com um grande poder aquisitivo, ou pra uma pessoa que ainda não aceitou a Cristo, mas não percebemos que essa passagem é pra nós também!
Se nós lermos dois versículos a trás, veremos o seguinte: "E chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes...", vejam que o texto nos diz que ele chamou a multidão e seus discípulos, e a gente quando lê esse texto, fica pensando em Bill Gates, ou na TV Globo, mas de fato isso aqui é pra nós, isso é lição pra nós!

Tem um monte de gente, tem um monte de evangélicos ganhando o mundo e perdendo a alma, a igreja tenta ganhar o mundo, mas está perdendo a própria alma! Nós evangélicos estamos tão preocupados em ganhar o mundo, e nos esquecemos de nossa alma! E quando digo perder a alma, eu não estou falando em inferno não! Porque eu tenho certeza absoluta que minha alma é de Cristo, e nada a não ser eu mesmo posso perde-la para o maligno!
Qual foi a ultima vez que você cantou aquele hino que vem da alma, qual foi a ultima vez que você se mostrou ser um ser com alma, com sensibilidade? Qual foi a ultima vez que você disse a alguém que a ama, que o ama?
Querido leitor, o fato é que nós estamos tão preocupados com a exterioridade, que nós nos esquecemos de nós mesmos, da nossa própria alma! Eu não que ganhar o mundo e perder a minha familia, perder as pessoas que gosto, que amo, ganhar o mundo e perder pessoas que fazem parte da minha vida! Não queira ganhar o mundo e perder a sua esposa, ganhar o mundo e perder a sua filha, seu filho, seu pai, sua mãe, perder sua familia, perder amigos, não queira isso!
A idéia de ganhar o mundo, já nasce morta, porque Cristo teve tudo, tudo pra ganhar o mundo, tanto é que os seus discípulos, e todos os judeus, imaginavam um messias que fosse dominar o império, e o mundo; mas Cristo veio não pra dominar o mundo, mas pra ganhar a alma deles, pra convence-los de que o mundo, aquilo que eles viam, de nada valia, porque o que valia e o que vale é a alma deles, o que vale é amar o próximo, o que vale é aceitar a graça de Deus, o que vale não é ganhar o mundo mas é não perder a alma
!

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Você da frutos? Mas esses frutos são do espirito?

Existe dentro de nós um certo “desprezo” por certas passagens da bíblia. Existem algumas passagens como a que diz “O que adianta ao homem ganhar o mundo e perder a alma” que nós cristãos automaticamente excluímos de nossas mentes, por serem para nós passagens “evangelísticas”, ou seja, para as pessoas que ainda não conhecem a Cristo. E isso só mostra que nós lemos, lemos e lemos a bíblia mas não a entendemos, Mateus 13 mostra muito bem isso quando o próprio Cristo diz: “Por isso lhes falo por parábolas; porque eles, vendo, não vêem; e, ouvindo, não ouvem nem compreendem. E neles se cumpre a profecia de Isaías, que diz: Ouvindo, ouvireis, mas não compreendereis, E, vendo, vereis, mas não percebereis. Porque o coração deste povo está endurecido, E ouviram de mau grado com seus ouvidos, E fecharam seus olhos; Para que não vejam com os olhos, E ouçam com os ouvidos, E compreendam com o coração, E se convertam, E eu os cure”.semeador

Mas o interessante de tudo isso é que a parábola que retrata o contexto dos versículos que lemos no paragrafo anterior é a parábola do Semeador, que é um individuo que sai para semear e as sementes vão caindo em terrenos diferentes: uma parte caiu no pé do caminho e vieram as aves e a comeram-na, outra parte caiu nos pedregais, estas até chegaram a nascer mas o sol as queimou e elas morreram porque elas não tinha raiz, já outras caíram entre os espinhos, os espinhos cresceram e a sufocaram, resultado: ela também morreu, mas outras caíram em uma boa terra, deram frutos: um a cem, outro a sessenta e outro a trinta. Em uma igreja, quando se prega este texto normalmente o pregador usa está parábola para evangelizar as pessoas, mas normalmente os que estão precisando da conversão e da mudança de mente estão sentados no banco todos os dias as 19:30h, e eles fazem isso porque acham que alguém lhes jogou uma semente, e esta semente caiu numa boa terra e o fruto que eles podem dar e ficar sentados dentro da igreja, cantando “quão cego eu andei…” sem saber que ainda estão cegos por terem frutos religiosos dentro do ser.

Você acha que a semente do evangelho que você ouve todos os dias caiu numa boa terra só porque você antes ouvia Michael Jackson e agora só ouve Aline Barros? Então volte a ouvir Michael Jackson porque você está enganado! Talvez frequente a igreja por 10 anos, mas ouviu todos esses anos de mal grado! Vocês acham que levantar a mão dizendo “eu aceito Jesus” e depois ser batizado amolece coração? Pois eu acho que o que amolece o coração é ouvir com os melhores ouvidos para que se possa compreender com o coração e ai sim se converter e Cristo nos curar. Gloria a Deus!

Mas como posso saber se meus frutos são do espirito? Espero que você tenha entendido a mensagem que quero passar e já não mais interprete “fruto” como a pessoa que eu trago a igreja e ela levanta a mão no final da reunião “aceitando” a Cristo (coloquei o aceitando entre aspas porque só Deus sabe quem realmente o aceita). Mas sim como um algo que sai de dentro de você, com tanta naturalidade que o outro que está fora te veja e diga: “eu quero ser como você”. De fato Paulo diz que os frutos do espirito são: “amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.” Contra essas coisas Paulo diz, não há lei!

Você vive com amor? Você vive com paz? Você vive com bondade, longanimidade, benignidade? Então amigo preste atenção nos seus frutos! Agora se você vive em amor, em paz, em bondade, em longanimidade, em fé, em mansidão, em temperança, tenha em mente que esses são os frutos do espirito e são esses frutos que precisam cair no numa boa terra dentro do seu coração, precisam que você ouça a palavra com alegria e que o maligno não venha toma-la de você, para que possam gerar outros frutos em outras pessoas. Experimente viver a vida assim, com esses frutos do espirito dentro de você e tenha a sensação de viver a vida em paz!

Com base nisso, vamos observar nossas vidas, todos nós dizemos que estamos dando frutos não é? Mas será que eles são do Espirito?

Pense Nisso! 



scutai vós, pois, a parábola do semeador.

Ouvindo alguém a palavra do reino, e não a entendendo, vem o maligno, e arrebata o que foi semeado no seu coração; este é o que foi semeado ao pé do caminho.

O que foi semeado em pedregais é o que ouve a palavra, e logo a recebe com alegria;

Mas não tem raiz em si mesmo, antes é de pouca duração; e, chegada a angústia e a perseguição, por causa da palavra, logo se ofende;

E o que foi semeado entre espinhos é o que ouve a palavra, mas os cuidados deste mundo, e a sedução das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera;

Mas, o que foi semeado em boa terra é o que ouve e compreende a palavra; e dá fruto, e um produz cem, outro sessenta, e outro trinta.
Mateus 13:18-23
Escutai vós, pois, a parábola do semeador.

Ouvindo alguém a palavra do reino, e não a entendendo, vem o maligno, e arrebata o que foi semeado no seu coração; este é o que foi semeado ao pé do caminho.

O que foi semeado em pedregais é o que ouve a palavra, e logo a recebe com alegria;

Mas não tem raiz em si mesmo, antes é de pouca duração; e, chegada a angústia e a perseguição, por causa da palavra, logo se ofende;

E o que foi semeado entre espinhos é o que ouve a palavra, mas os cuidados deste mundo, e a sedução das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera;

Mas, o que foi semeado em boa terra é o que ouve e compreende a palavra; e dá fruto, e um produz cem, outro sessenta, e outro trinta.
Mateus 13:18-23

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

jesus chorou

jesus-chorou Quem já leu toda a história da ressurreição de Lázaro pode achar um pouco “irônico” esse choro de Jesus. Como Jesus que é amigo de Lázaro pode, (mesmo sabendo que no final tudo iria terminar bem), chorar a morte do amigo?
Nesses últimos dias, eu não estou sabendo de mais nada amigos. Só sei que estou como Jesus, chorando, mesmo sabendo que o grande final me reserva uma  ressurreição e uma partida deste mundo, mas, mesmo sabendo disso ainda choro!
Eu sei o que é benção, livramento, tribulações, humilhações aos montes, mas também sei estar honrado, alegre, feliz, e nesses momentos de tribulações e dificuldades nos esquecemos que o choro é passageiro, que a  ressurreição é logo ali, que a noite passa, que a gloria lá não se compara com nada aqui, mas esquecemos tudo isto e choramos. Jesus sabia do final da história, mas ainda assim chorou.
E eu o que faço?
Choro também!
Não mais a morte de Lázaro, mas a minha.
Não o sepultamento de Lázaro mas o meu!
Porque agora estou triste, e morto!
Mas Jesus chegou, mesmo depois da morte de Lázaro e chorou! E acredito que qualquer coisa que possa acontecer, Jesus também ira chorar por mim, e eu mesmo morto ainda choro por mim.
Espero o dia, em que a pedra chamada céu, já não seja mais uma barreira entre mim e o mestre, espero ansiosamente o dia em que ele diga como em voz de trovão, ou até mesmo numa voz doce e suave: “Tirai a pedra”. Quando ele falar essa simples frase, a pedra chamada céu já não será mais barreira. Verei o Mestre e me alegrarei com ele e ele comigo.
Mas enquanto esse dia não chega, vou sendo apedrejado! E mesmo sabendo que lá no fundo o céu está aberto, ainda choro pelas pedras que me atiram… Mas ainda chorando e sangrando, lá no ínicio eu aceitei o convite de tomar a minha cruz e segui-lo. Portanto chegará o dia em que a minha cruz será trocada por uma coroa de glória e esse dia é o dia do “Vem e Vê” o dia em que o mestre dirá a mim: Vem e Vê o mundo novo que está preparado desde a fundação do mundo!
Mas para chegar até lá, tenho que viver aqui. No escuro de um sepulcro, aguardando o mestre “retirar a pedra” para eu poder ver a luz do dia!
Maranata!!
por: caco marcelo

domingo, 25 de setembro de 2011

JESUS, o Melhor AMIGO


JESUS, o Melhor AMIGO

"Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei também diante de meu Pai, que está nos céus" Mateus 10:33

Um padre passeava pela sua igreja, ao meio dia, quando decidiu fazer uma pausa e observar do altar as pessoas que entravam para orar.

Em seguida, a porta se abriu e um homem adentrou pelo Corredor central, o padre franziu a testa enquanto o olhava e notava que não se barbeava há algum tempo.

Sua camisa estava esfarrapada e o casaco que usava estava bastante surrado.

O homem se ajoelhou, inclinou sua cabeça, depois então se levantou e foi embora.

Nos dias seguintes, sempre ao meio-dia, a mesma rotina se repetia.

Cada vez que se ajoelhava por alguns instantes, deixava de lado a marmita com o seu almoço.

Bem, a curiosidade do padre crescia, e também um receio de que fosse um assaltante, então decidiu aproximar-se dele e lhe perguntar:

- O que faz aqui?

O velho homem disse que trabalhava numa fábrica em um outro bairro da cidade.

O almoço havia sido há meia hora e ele reservava o tempo restante para orar, e assim encontrar forças e poder para enfrentar as labutas da vida.

- "Eu fico apenas alguns momentos, entende, porque a fábrica fica muito longe daqui; enquanto estou aqui ajoelhado conversando com o Senhor, é como se Lhe dissesse: -"Eu vim novamente aqui, Senhor, só pra Lhe dizer quão feliz eu tenho sido desde que nos tornamos amigos e o Senhor me livrou dos meus pecados. Não sei bem como devo orar, mas eu penso em você todos os dias. Assim, Jesus, hoje estou aqui, Jim, só checando."

O padre, sentindo-se um tolo, disse a Jim que estava tudo bem.

Ele disse ao homem que ele era bem- vindo e poderia vir à igreja e orar sempre que desejasse.

- É hora de ir - disse Jim sorrindo.

Agradeceu e dirigiu-se apressadamente para a porta.

O padre se ajoelhou diante do altar, como nunca havia feito antes.

Seu frio coração se derreteu, aquecido pelo amor, e ali teve um encontro com Jesus.

Enquanto lágrimas escorriam por seu rosto, em seu coração, ele repetiu a oração do velho Jim:

- "Eu vim novamente aqui, Senhor, pra lhe dizer quão feliz eu tenho sido desde que nos tornamos amigos e o Senhor me livrou dos meus pecados. Não sei bem como devo orar mas penso em você todos os dias. Assim, Jesus, hoje aqui estou eu, só checando."

Um dia, quando passou o meio-dia, o padre notou que o velho Jim não havia vindo.

Percebendo que sua ausência se estendeu pelos dias seguintes, começou a ficar um pouco preocupado.

Na fábrica, perguntou por ele, descobrindo que estava enfermo.

A enfermaria do hospital estava cheia, mas arrumaram uma vaga para ele.


Durante a semana em que Jim esteve com eles, mudou a rotina da enfermaria.

Seu sorriso e sua alegria eram contagiantes.

Divertir e alegrar as pessoas era o seu prêmio.

A chefe das enfermeiras, contudo, não pôde entender porque um homem tão gentil e simpático como Jim não recebia flores, telefonemas ou cartões de amigos ou parentes, nem mesmo a visita de alguém.

Ao encontra-lo, o padre se colocou ao lado de sua cama, quando Jim ouviu o comentário da enfermeira:

- "Nenhum amigo veio pra mostrar que se importa com ele. Ele não deve ter ninguém com quem contar."

Parecendo surpreso, o velho Jim virou-se para o padre e disse com um largo sorriso:

- "A enfermeira está enganada, ela não sabe, mas durante todos os dias em que aqui entrei, ao meio-dia está aqui, um querido Amigo meu, que Se senta bem junto a mim, segura a minha mão, se inclina em minha direção e me diz:

-"Eu vim só pra lhe dizer, Jim, quão feliz eu sou desde que nos tornamos amigos e eu o livrei de seus pecados. Eu amo ouvi-lo quando você ora e penso em você todos os dias. Assim, estou hoje aqui, Jesus, só checando."

 Que você possa sentir Deus segurando-lhe com a palma de Suas mãos!

Jesus disse,

"Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei também diante de meu Pai, que está nos céus."

Jesus é sempre O melhor amigo.

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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Médico francês reconstitui a agonia de Jesus.



Sou um cirurgião, e dou aulas há algum tempo. Por treze anos vivi em companhia de cadáveres e durante a minha carreira estudei anatomia a fundo.
Posso, portanto escrever sem presunção a respeito de morte como aquela.
Jesus entrou em agonia no Getsemani e seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra. O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas. E o faz com a precisão de um clínico. O suar sangue, ou "hematidrose", é um fenômeno raríssimo. É produzido em condições excepcionais: para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo. O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus.
Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra. Conhecemos a farsa do processo preparado pelo Sinédrio hebraico, o envio de Jesus a Pilatos e o desempate entre o procurador romano e Herodes. Pilatos cede, e então ordena a flagelação de Jesus. Os soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos. Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura. Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe; o sangue espirra. A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor. As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue. Depois o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que os de acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo).
Pilatos, depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, o entrega para ser crucificado. Colocam sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da Cruz; pesa uns cinqüenta quilos. A estaca vertical já está plantada sobre o Calvário. Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregular, cheia de pedregulhos. Os soldados o puxam com as cordas. O percurso é de cerca de 600 metros. Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, freqüentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas. Quando ele cai por terra, a viga lhe escapa, escorrega, e lhe esfola o dorso. Sobre o Calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam o condenado, mas a sua túnica está colada nas chagas e tirá-la produz dor atroz. Quem já tirou uma atadura de gaze de uma grande ferida percebe do que se trata. Cada fio de tecido adere à carne viva: ao levarem a túnica, se laceram as terminações nervosas postas em descoberto pelas chagas. Os carrascos dão um puxão violento. Há um risco de toda aquela dor provocar uma síncope, mas ainda não é o fim. O sangue começa a escorrer.
Jesus é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pé e pedregulhos.
Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas.
Com uma broca, é feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos. Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), apoiam-no sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente. O nervo mediano foi lesado. Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se pelos ombros, atingindo o cérebro. A dor mais insuportável que um homem pode provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos: provoca uma síncope e faz perder a consciência. Em Jesus não. O nervo é destruído só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego: quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo se esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha. A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará três horas. O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé; consequentemente fazendo-o tombar para trás, o encostam-se à estaca vertical.
Depois rapidamente encaixam o braço horizontal da cruz sobre a estaca vertical. Os ombros da vítima esfregam dolorosamente sobre a madeira áspera. A ponta cortante da grande coroa de espinhos penetram o crânio. A cabeça de Jesus inclina-se para frente, uma vez que o diâmetro da coroa o impede de apoiar-se na madeira. Cada vez que o mártir levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudas de dor. Pregam-lhe os pés. Ao meio-dia Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior. Seu corpo é uma máscara de sangue. A boca está semiaberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem sede. Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz. Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se enrijecem em uma contração que vai se acentuando: os deltóides, os bíceps esticados e levantados, os dedos, se curvam. É como acontece a alguém ferido de tétano. A isto que os médicos chamam tetania, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios. A respiração se faz, pouco a pouco mais curta. O ar entra com um sibilo, mas não consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar: como um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco setorna vermelho, depois se transforma num violeta purpúreo e enfim em cianítico. Jesus é envolvido pela asfixia. Os pulmões cheios de ar não podem mais se esvaziar. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem fora de órbita.Mas o que acontece? Lentamente com um esforço sobre-humano, Jesus toma um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforça-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração torna-se mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial. Por que este esforço? Porque Jesus quer falar: "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem". Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça. Foram transmitidas sete frases pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar, deverá levar-se tendo como apoio o prego dos pés. Inimaginável! Atraídas pelo sangue que ainda escorre e pelo coagulado, enxames de moscas zunem ao redor do seu corpo, mas ele não pode enxotá-las. Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura diminui. Logo serão três da tarde, depois de uma tortura que dura três horas. Todas as suas dores, a sede, as câimbras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos, lhe arrancam um lamento: "Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?". Jesus grita: "Tudo está consumado!". Em seguida num grande brado diz: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito". E morre. Em meu lugar e no seu.



                                                                                                                                                              fonte: A VOZ DE DEUS

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

A REVELAÇÃO DE JESUS CRISTO A QUAL DEUS LHE DEU



Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu, para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou, e as notificou a João seu servo;
O qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que tem visto.
Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo.
João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz seja convosco da parte daquele que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete espíritos que estão diante do seu trono;
E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dentre os mortos e o príncipe dos reis da terra. Aquele que nos amou, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados,
E nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai; a ele glória e poder para todo o sempre. Amém
E vi na destra do que estava assentado sobre o trono um livro escrito por dentro e por fora, selado com sete selos.
E vi um anjo forte, bradando com grande voz: Quem é digno de abrir o livro e de desatar os seus selos?
E ninguém no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, podia abrir o livro, nem olhar para ele.
E eu chorava muito, porque ninguém fora achado digno de abrir o livro, nem de o ler, nem de olhar para ele.
E disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, que venceu, para abrir o livro e desatar os seus sete selos.
E olhei, e eis que estava no meio do trono e dos quatro animais viventes e entre os anciãos um Cordeiro, como havendo sido morto, e tinha sete chifres e sete olhos, que são os sete espíritos de Deus enviados a toda a terra.
E veio, e tomou o livro da destra do que estava assentado no trono.


E, havendo tomado o livro, os quatro animais e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo todos eles harpas e salvas de ouro cheias de incenso,que são as orações dos santos.
E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação;
E para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra.
E olhei, e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono, e dos animais, e dos anciãos; e era o número deles milhões de milhões, e milhares de milhares,
Que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças.
E ouvi toda a criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre.
E os quatro animais diziam: Amém. E os vinte e quatro anciãos prostraram-se, e adoraram ao que vive para todo o sempre.

fonte: por toda vida te amarei

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Jesus e o Espírito Santo



Lc 11.13: "Pois, se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?"

Jesus tinha um relacionamento especial com o Espírito Santo, relacionamento este importante para nossa vida pessoal. Vejamos as lições práticas desse relacionamento.

AS PROFECIAS DO ANTIGO TESTAMENTO. Várias das profecias do Antigo Testamento sobre o futuro Messias afirmam claramente que Ele seria cheio do poder do Espírito Santo (ver Is 11.2 ; 61.1-3 ). Quando Jesus leu Is 61.1,2 na sinagoga de Nazaré, acrescentou: "Hoje, se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos" (4.18-21; ver Jo 3.34b).

O NASCIMENTO DE JESUS. Tanto Mateus quanto Lucas declaram de modo específico e inequívoco que Jesus veio a este mundo como resultado de um ato milagroso de Deus. Foi concebido mediante o Espírito Santo e nasceu de uma virgem, Maria (Mt 1.18,23; Lc 1.27). Devido à sua concepção milagrosa, Jesus era um "santo" (1.35), livre de toda mácula do pecado. Por isto, Ele era digno de carregar sobre si a culpa dos nossos pecados e expiá-los (ver Mt 1.23 ). Sem um Salvador perfeito e sem pecado, não poderíamos jamais obter a redenção.
O BATISMO DE JESUS. Quando Jesus foi batizado por João Batista, Ele, que posteriormente batizaria seus discípulos no Espírito, no Pentecoste e durante toda a era da igreja (ver Lc 3.16; At 1.4,5; 2.33,38,39), Ele mesmo pessoalmente foi ungido pelo Espírito (Mt 3.16,17; Lc 3.21,22). O Espírito veio sobre Ele em forma de uma pomba, dotando-o de grande poder para levar a efeito o seu ministério, inclusive a obra da redenção. Quando nosso Senhor foi para o deserto depois do seu batismo, estava "cheio do Espírito Santo" (4.1). Todos os que experimentarem o sobrenatural renascimento espiritual
pelo Espírito Santo, devem, como Jesus, experimentar o batismo no Espírito Santo, para lhes dar poder na sua vida e no seu trabalho (ver At 1.8 )
A TENTAÇÃO DE JESUS POR SATANÁS. Imediatamente após o batismo, Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto, onde foi tentado pelo diabo durante quarenta dias (4.1,2). Foi pelo fato de estar cheio do Espírito Santo (4.1) que Jesus conseguiu resistir firmemente a Satanás e vencer as tentações que lhe foram apresentadas. Da mesma maneira, a intenção de Deus é que nunca enfrentemos as forças espirituais do mal e do pecado sem o poder do Espírito. Precisamos estar equipados com a sua plenitude e obedecer-lhe a fim de sermos vitoriosos contra Satanás. Um filho de Deus propriamente dito deve estar cheio do Espírito e viver pelo seu poder.
O MINISTÉRIO DE JESUS. Quando Jesus fez referência ao cumprimento da profecia de Isaías acerca do poder do Espírito Santo sobre Ele, usou também a mesma passagem para sintetizar o conteúdo do seu ministério, a saber: pregação, cura e libertação (Is 61.1,2; Lc 4.16-19).

(1) O Espírito Santo ungiu Jesus e o capacitou para a sua missão. Jesus era Deus (Jo 1.1), mas Ele também era homem (1Tm 2.5). Como ser humano, Ele dependia da ajuda e do poder do Espírito Santo para cumprir as suas responsabilidades diante de Deus (cf. Mt 12.28; LC 4.1,14; Rm 8.11; Hb 9.14).
(2) Somente como homem ungido pelo Espírito, Jesus podia viver, servir e proclamar o evangelho (At 10.38). Nisto, Ele é um exemplo perfeito para o cristão; cada crente deve receber a plenitude do Espírito Santo ( At 1.8  2.4 ).
A PROMESSA DE JESUS QUANTO AO ESPÍRITO SANTO. João Batista profetizara que Jesus batizaria seus seguidores no Espírito Santo (Mt 3.11; Mc 1.8; Lc 3.16,  Jo 1.33), profecia esta que o próprio Jesus reiterou (At 1.5; 11.16). Em 11.13, Jesus prometeu que daria o Espírito Santo a todos quantos lhe pedissem (ver nota sobre aquele versículo). Todos estes versículos acima referem-se à plenitude do Espírito, que Cristo promete conceder àqueles que já são filhos do Pai celestial — promessa esta que foi inicialmente cumprida no Pentecoste (ver At 2.4 ) e permanece para todos que são seus discípulos e que pedem o batismo no Espírito Santo ( At 1.5; 2.39 ).
A RESSURREIÇÃO DE JESUS. Mediante o poder do Espírito Santo, Jesus ressuscitou dentre os mortos e, assim, foi vindicado como o verdadeiro Messias e Filho de Deus. Em Rm 1.3,4 lemos que, segundo o Espírito de santificação (i.e., o Espírito Santo), Cristo Jesus foi declarado Filho de Deus, com poder, e em Rm 8.11 que "o Espírito... ressuscitou dos mortos a Jesus". Assim como Jesus dependia do Espírito Santo para sua ressurreição dentre os mortos, assim também os crentes dependem do Espírito para a vida espiritual agora, e para a ressurreição corporal no porvir (Rm 8.10,11).
A ASCENSÃO DE JESUS AO CÉU. Depois da sua ressurreição, Jesus subiu ao céu e assentou-se à destra do Pai  (24.51; Mc 16.19; Ef 1.20-22; 4.8-10; 1Pe 3.21,22). Nessa posição exaltada, Ele, da parte do Pai, derramou o Espírito Santo sobre o seu povo no Pentecoste (At 2.33; cf. Jo 16.7-14), proclamando, assim, o seu senhorio como rei, sacerdote e profeta. Esse derramamento do Espírito Santo no Pentecoste e no decurso desta era presente dá testemunho da contínua presença e autoridade do Salvador exaltado.
A COMUNHÃO ÍNTIMA ENTRE JESUS E SEU POVO. Como uma das suas missões atuais, o Espírito Santo toma aquilo que é de Cristo e o revela aos crentes (Jo 16.14,15). Isto quer dizer que os benefícios redentores da salvação em Cristo nos são mediados pelo Espírito Santo (cf. Rm 8.14-16; Gl 4.6). O mais importante é que Jesus está bem perto de nós (Jo 14.18). O Espírito nos torna conscientes da presença pessoal de Jesus, do seu amor, da sua bênção, ajuda, perdão, cura e tudo quanto é nosso mediante a fé. Semelhantemente, o Espírito atrai nosso coração para buscar ao Senhor com amor, oração, devoção e adoração (ver Jo 4.23,24; 16.14 ).
A VOLTA DE JESUS PARA BUSCAR SEU POVO. Jesus prometeu voltar e levar para si o seu povo fiel, para estar com Ele para sempre (veja Jo 14.3 nota; 1Ts 4.13-18). Esta é a bendita esperança de todos os crentes (Tt 2.13), o evento pelo qual oramos e ansiamos (2Tm 4.8). As Escrituras revelam que o Espírito Santo impulsiona nosso coração a clamar a Deus pela volta do nosso Senhor. É o Espírito quem testifica que nossa redenção permanece incompleta até a volta de Cristo (cf. Rm 8.23). No final da Bíblia, temos estas últimas palavras que o Espírito Santo inspirou "Ora, vem, Senhor Jesus" (Ap 22.20).











O Batismo No Espírito Santo






At 1.5 "Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias."

Uma das doutrinas principais das Escrituras é o batismo no Espírito Santo . A respeito do batismo no Espírito Santo, a Palavra de Deus ensina o seguinte:
(1) O batismo no Espírito é para todos que professam sua fé em Cristo; que nasceram de novo, e, assim, receberam o Espírito Santo para neles habitar.
(2) Um dos alvos principais de Cristo na sua missão terrena foi batizar seu povo no Espírito (Mt 3.11; Mc 1.8; Lc 3.16; Jo 1.33). Ele ordenou aos discípulos não começarem a testemunhar até que fossem batizados no Espírito Santo e revestidos do poder do alto (Lc 24.49; At 1.4,5,8).
(3) O batismo no Espírito Santo é uma obra distinta e à parte da regeneração, também por Ele efetuada. Assim como a obra santificadora do Espírito é distinta e completiva em relação à obra regeneradora do mesmo Espírito, assim também o batismo no Espírito complementa a obra regeneradora e santificadora do Espírito. No mesmo dia em que Jesus ressuscitou, Ele assoprou sobre seus discípulos e disse: "Recebei o Espírito Santo" (Jo 20.22), indicando que a regeneração e a nova vida estavam-lhes sendo concedidas . Depois, Ele lhes disse que também deviam ser "revestidos de poder" pelo Espírito Santo (Lc 24.49; cf. At 1.5,8). Portanto, este batismo é uma experiência subseqüente à regeneração (ver 11.17 ; 19.6 ).
(4) Ser batizado no Espírito significa experimentar a plenitude do Espírito, (cf. 1.5; 2.4). Este batismo teria lugar somente a partir do dia de Pentecoste. Quanto aos que foram cheios do Espírito Santo antes do dia de Pentecoste ( Lc 1.15,67), Lucas não emprega a expressão "batizados no Espírito Santo". Este evento só ocorreria depois da ascensão de Cristo (1.2-5; Lc 24.49-51, Jo 16.7-14).
(5) O livro de Atos descreve o falar noutras línguas como o sinal inicial do batismo no Espírito Santo (2.4; 10.45,46; 19.6.)
(6) O batismo no Espírito Santo outorgará ao crente ousadia e poder celestial para este realizar grandes obras em nome de Cristo e ter eficácia no seu testemunho e pregação (cf. 1.8; 2.14-41; 4.31; 6.8; Rm 15.18,19; 1Co 2.4). Esse poder não se trata de uma força impessoal, mas de uma manifestação do Espírito Santo, na qual a presença, a glória e a operação de Jesus estão presentes com seu povo (Jo 14.16-18; 16.14; 1Co 12.7).
(7) Outros resultados do genuíno batismo no Espírito Santo são: (a) mensagens proféticas e louvores (2.4, 17; 10.46;  1Co 14.2,15); (b) maior sensibilidade contra o pecado que entristece o Espírito Santo, uma maior busca da retidão e uma percepção mais profunda do juízo divino contra a impiedade (ver Jo 16.8 nota; At 1.8 nota); (c) uma vida que glorifica a Jesus Cristo (Jo 16.13,14; At 4.33); (d) visões da parte do Espírito (2.17); (e) manifestação dos vários dons do Espírito Santo (1Co 12.4-10); (f) maior desejo de orar e interceder (2.41,42; 3.1; 4.23-31; 6.4; 10.9; Rm 8.26); (g) maior amor à Palavra de Deus e melhor compreensão dela (Jo 16.13; At 2.42) e (h) uma convicção cada vez maior de Deus como nosso Pai (At 1.4; Rm 8.15; Gl 4.6).
(8) A Palavra de Deus cita várias condições prévias para o batismo no Espírito Santo. (a) Devemos aceitar pela fé a Jesus Cristo como Senhor e Salvador e apartar-nos do pecado e do mundo (2.38-40; 8.12-17). Isto importa em submeter a Deus a nossa vontade ("àqueles que lhe obedecem", 5.32). Devemos abandonar tudo o que ofende a Deus, para então podermos ser "vaso para honra, santificado e idôneo para o uso do Senhor" (2Tm 2.21). (b) É preciso querer o batismo. O crente deve ter grande fome e sede pelo batismo no Espírito Santo (Jo 7.37-39; cf. Is 44.3; Mt 5.6; 6.33). (c) Muitos recebem o batismo como resposta à oração neste sentido (Lc 11.13; At 1.14; 2.1-4; 4.31; 8.15,17). (d) Devemos esperar convictos que Deus nos batizará no Espírito Santo (Mc 11.24; At 1.4,5).
(9) O batismo no Espírito Santo permanece na vida do crente mediante a oração (4.31), o testemunho (4.31, 33), a adoração no Espírito (Ef 5.18,19) e uma vida santificada (ver Ef 5.18 notas). Por mais poderosa que seja a experiência inicial do batismo no Espírito Santo sobre o crente, se ela não for expressa numa vida de oração, de testemunho e de santidade, logo se tornará numa glória desvanecente.
(10) O batismo no Espírito Santo ocorre uma só vez na vida do crente e move-o à consagração à obra de Deus, para, assim, testemunhar com poder e retidão. A Bíblia fala de renovações posteriores ao batismo inicial do Espírito Santo (ver 4.31 nota; cf. 2.4; 4.8, 31; 13.9; Ef 5.18). O batismo no Espírito, portanto, conduz o crente a um relacionamento com o Espírito, que deve ser renovado (4.31) e conservado (Ef 5.18).

Alto Preço

Alto Preço

George Tomas, um pregador Inglês, apareceu um dia em sua pregação carregando uma gaiola e a colocou no balcão, e começou a falar:

Estava andando pela rua ontem, e vi um menino levando essa gaiola com 3 pequenos passarinhos dentro com frio e com medo. Eu perguntei:
- Menino o que você vai fazer com esses passarinhos?
Ele respondeu:
- Leva-los para casa tirar as penas e queima-los, vou me divertir com eles.
- Quanto você quer por esses passarinhos menino?
O menino respondeu:
- O senhor não vai quere-los, eles não servem para nada, são feios!
O pregador os comprou por 10 dólares! E os soltou em uma árvore!
Um dia Jesus e Satanás estavam conversando e Jesus perguntou a Satanás o que ele estava fazendo para as pessoas aqui na terra. Ele respondeu:

- Estou me divertindo com elas, ensino a fazer bombas e a matar, a usar revolver, a odiar umas a outras, a casar e a divorciar, ensino a abusar de criancinhas, ensino a jovens usar drogas, a beber e fazer tudo o que não se deve! Estou me divertindo muito com eles!
Jesus perguntou:
- E depois o que você vai fazer com eles?
- Vou mata-los e acabar com eles!
- Jesus perguntou:
- Quanto você quer por eles?
Satanás respondeu:
- Você não vai querer essas pessoas, elas são traiçoeiras, mentirosas, falsas, egoístas e avarentas!
Elas não vão te amar de verdade, vão bater e cuspir no Teu rosto, vão te desprezar e nem vão levar em consideração o que você fizer!
- Quanto você quer por elas Satanás?
- Quero toda a tua lágrima e todo o teu sangue!
Trato feito! E... Jesus pagou o preço da nossa liberdade!
Como nos esquecemos de Jesus!
Acreditamos em tudo o que nos ensinam, mas sempre questionamos as coisas que vem de Deus!
Todos querem um dia estar com Deus, mas não querem conhecê-lo! E amá-lo!
Muitos dizem: Eu acredito em Deus, (Satanás também!), mas não fazem nada por Ele!
As pessoas mandam piadas por e-mail e umas passam para as outras em uma velocidade luz! Mas quando a mensagem é sobre Deus, as pessoas pensam duas vezes antes de compartilhar com as outras.
Dizem a todo o momento, a qual clube pertence, mas pensam duas vezes antes de dizerem:
SOU DE CRISTO E AMO A DEUS!
Tentam ser invisíveis, quando se trata de Jesus Cristo! PORQUE?
Falar sobre Jesus Cristo não é um assunto que as pessoas querem ouvir!
Somente querem a Jesus quando estão em grandes apuros!
fala de jesus em publico é zombaria na certa,e motivo de gozação.Falam de tudo politica.... e assim por diante mas fala de jesus ninguém quer ouvir.
se alegram em partidas de futebol em shows,cantam pulam,mais não fazem isso pelo criador que deu alto preço por nossas vidas,esquecem de louva-lo e agradecer-lo, pequenos gestos mais simbolicos para ele. ha se esse povo agradecesse a ele como é devido e não se envergonhace dele, pois ele soltou a todos da gaiola de satanas, mas tem passarinhos querendo voltar...
oh! Deus eu te agradeço por  nos soltar da gaiola de satanas, e este povo que falam em seu blogs e site,pulpitos e igrejas ainda não se envergonharam de ti.
Porque tu tens sido o amigo fiél,é o amigo que nos dar motivo pra viver e não deixa o dia e  a noite falha.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

o agradecimento

                                         
                                                   BOM DIA
                                                         BOA TARDE
                                                                           BOA NOITE


Quando você se levantou pela manhã , eu já havia preparado o sol para aquecer o seu dia  e o alimento para sua nutrição: sim, eu providenciei tudo isso enquanto vigiava o seu sono,sua familia e sua casa .Esperei pelo seu  '' bom dia '' ,mas você esqueceu.Bem você parecia ter tanta pressa que eu o perdoei.
O sol apareceu,as flores ofereceram seu perfume,a brisa de manhã lhe acompanhou e  você nem lembrou que fui eu,que tinha procurado tudo isso para você.Seus familiares,sorriam,seus colegas lhe saudam, você trabalhou,viajou,realizou negócios,alcançou vitórias, mas você não percebeu que eu estava cooperando com você o tempo todo e mais,teria ajudado se você tivesse me dado alguma chace.Eu sei que você correu tanto...eu o perdoei. você leu bastante,ouviu muita coisa,viu,mais ainda.e não teve tempo de ler e nem de ouvir minha palavra. Eu quis falar,mas você não parou para ouvir.
Eu quis lhe aconselhar,mas você nem pensou nessa possilibidade, seus sonhos,seus pensamentos,seus lábios seriam melhores.
O mal seria menor em sua vida .a chuva que caia a tarde foram minhas lagrimas  por sua ingratidão,mas foi também minha benção sobre a terra para que não lhe falte o pão e a água.findou o seu dia .Você voltou para casa. mandei a lua e as estrelas tornarem a sua noite mais bonita para lembrar-lhe o meu amor por você.
Certamente agora você vai dizer um  '' obrigado'' e uma '' boa noite''.
Hei psiu... esta me ouvindo? ja dormiu. Que pena .Boa noite durma bem, eu fico velando por você .porque eu te amo meu filho. Estou te esperando,venha logo,pois amanhã pode ser tarde. seja feliz. JESUS ESQUADRINHA O SEU ANDAR E O SEU DEITAR E CONHECE TODOS OS TEUS CAMINHOS .AINDA APALAVRA ME NÃO CHEGOU A LINGUA E TU SENHOR,JÁ CONHECETODA TU ME CERCAS POR TRÁS E POR DIANTE E SOBRE MIM PÕES A MÃO. SAL-139:3

Muita vezes não paramos para gradecer ao senhor pelas maravilhas que ele nos fez.
"Porque Deus amou o mundo de tal maneira..." (s. joão 03: 16).
por: caco marcelo

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

A Esperança do Crente Segundo a Bíblia

 
A Esperança do Crente Segundo a Bíblia




Sl 33.18,19 "Eis que os olhos do SENHOR estão sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua misericórdia, para livrar a sua alma da morte e para os conservar vivos na fome"

A ESPERANÇA BÍBLICA DO CRENTE. A esperança, pela sua própria natureza, diz respeito ao futuro (cf. Rm 8.24,25). Porém, ela abrange muito mais do que uma simples vontade ou anseio por algo futuro. Esta esperança consiste numa certeza na alma,  uma firme confiança sobre as coisas futuras, porque tais coisas decorrem da revelação e das promessas de Deus. Noutras palavras, a esperança bíblica do crente está intimamente vinculada a uma fé firme (Rm 15.13; Hb 11.1) e a uma sólida confiança em Deus (Sl 33.21,22). O salmista expressa claramente este fato mediante um paralelo entre "confiança" e "esperança": "Não confieis em príncipes nem em filhos de homens, em quem não há salvação.

Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio e cuja esperança está posta no SENHOR, seu Deus" (Sl 146.3,5; cf. Jr 17.7). Por conseguinte, a esperança firme do crente é uma esperança que "não traz confusão" (Rm 5.5; cf. Sl 22.4,5; Is 49.23); a esperança, portanto, é uma âncora para o crente através da vida (Hb 6.19,20).

A BASE DA ESPERANÇA DO CRENTE.

O alicerce da esperança segura do crente procede da natureza de Deus, de Jesus Cristo e da Palavra de Deus. (1) As Escrituras revelam como Deus sempre foi fiel, no passado, ao seu povo. O Salmo 22, por exemplo, revela a luta de Davi numa situação pessoal crítica, que ameaça a sua vida. Todavia, ao meditar nos feitos de Deus no passado ele confia que Deus o livrará: "Em ti confiaram nossos pais; confiaram, e tu os livraste" (22.4). O poder maravilhoso que o Deus Criador já manifestou em favor do seu povo está exemplificado no êxodo, na conquista de Canaã, nos milagres de Jesus e dos apóstolos, e em casos semelhantes, os quais edificam a nossa confiança no Senhor como nosso Ajudador (cf. 105; 124.8; Hb 13.6; ver Êx 6.7 nota). Por outro lado, aqueles que não conhecem a Deus não têm em que se firmar para terem esperança (Ef 2.12; 1Ts 4.13). (2) A plenitude da revelação do novo concerto em Jesus Cristo acresce mais uma razão para a esperança inabalável em Deus. Para o crente, o Filho de Deus veio para destruir as obras do diabo (1Jo 3.8), que é o "deus deste século" (2Co 4.4; cf. Gl 1.4; Hb 2.14; ver 1Jo 5.19. Jesus, ao expulsar demônios durante o seu ministério terreno, demonstrou seu poder sobre Satanás,Além disso, pela sua morte e ressurreição, Ele esmagou o poder de Satanás (cf. Jo 12.31) e demonstrou o poder do reino de Deus (ver o estudo O REINO DE DEUS). Não é de se estranhar, portanto, o que Pedro exclama a respeito da nossa esperança: "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos" (1Pe 1.3). Jesus é, pois, chamado nossa esperança (Cl 1.27; 1Tm 1.1); devemos depositar nEle a nossa esperança, mediante o poder do Espírito Santo (Rm 15.12,13; cf. 1Pe 1.13; ver Êx 17.11 nota). (3) A Palavra de Deus é a terceira base da esperança. Deus revelou sua Palavra através dos profetas e apóstolos no passado; Ele os inspirou pelo Espírito Santo para escreverem isentos de erros (2Tm 3.16; 2Pe 1.19-21; ver o estudo A INSPIRAÇÃO E A AUTORIDADE DAS ESCRITURAS). Pelo fato de que sua eterna Palavra permanece firme nos céus (Sl 119.89), podemos depositar nossa esperança nessa Palavra (Sl 119.49, 74, 81, 114, 147; 130.5; cf. At 26.6; Rm 15.4). De fato, tudo quanto sabemos a respeito de Deus e de Jesus Cristo vem da revelação infalível das Sagradas Escrituras.

A SUMA ESPERANÇA DO CRENTE.

A suprema esperança e confiança do crente não deve estar em seres humanos (Sl 33.16,17; 147.10,11), nem em bens materiais, nem em dinheiro (Sl 20.7; Mt 6.19-21; Lc 12.13-21; 1Tm 6.17; ver Nm 18.20 nota;  antes deve estar em Deus, no seu Filho Jesus e na sua Palavra. E em que consiste esta esperança? (1) Temos esperança na graça de Deus e no livramento que Ele nos oferece, nas tribulações desta vida presente (Sl 33.18,19; 42.1-5; 71.1-5,13-14; Jr 17.17,18). (2) Temos esperança de que chegará o dia em que nossas tribulações cessarão aqui na terra, quando esta não estará mais sujeita à corrupção, e terá lugar a redenção (ressurreição) do nosso corpo (Rm 8.18-25; cf. Sl 16.9,10; 2Pe 3.12; ver At 24.15 RESSURREIÇÃO DO CORPO). (3) Temos esperança da consumação da nossa salvação .  Temos a esperança de uma casa eterna nos novos céus , naquela cidade cujo arquiteto e edificador é Deus (Hb 11.10). (5) Temos a bendita esperança da vinda gloriosa do nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo (Tt 2.13), quando, então, os crentes serão arrebatados da terra, para o encontro com Ele nos ares (1Ts 4.13-18;  e, quando, então, nós o veremos como Ele é e nos tornaremos semelhantes a Ele (Fp 3.20,21; 1Jo 3.2,3). (6) Temos a esperança de receber a coroa da justiça (2Tm 4.8), de glória (1Pe 5.4) e da vida (Ap 2.10). Finalmente, temos a esperança da vida eterna (Tt 1.2; 3.7); da vida garantida a todos que confiam no Senhor Jesus Cristo e o obedecem (Jo 3.16,36; 6.47; 1Jo 5.11-13).

Com promessas tão grandes reservadas àqueles que esperam em Deus e no seu Filho Jesus, Pedro nos conclama: "estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós" (1Pe 3.15).

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fonte: sagradas escrituras